<i>Por Abril, mais PCP</i>
Por Abril, mais PCP foi o lema da 9.ª Assembleia da Organização Concelhia de Coimbra do Partido, que teve lugar no sábado, 16, e que contou com cerca de 70 delegados. Estes debateram, entre outras questões, a situação sócio-econónica do concelho, que não está desligada da que o País atravessa, e o reforço do Partido – medida essencial para intensificar luta de massas, elemento fundamental na construção de uma alternativa à política de direita.
Da análise realizada, concluiu-se que a situação social no concelho se agravou nos últimos dois anos, fruto das políticas de direita de sucessivos governos, e que intensificou no último ano, com a aplicação do pacto de agressão. Neste período, o desemprego aumentou, fruto da destruição do aparelho produtivo e do encerramento de serviços públicos. Mais violento está também o ataque ao Serviço Nacional de Saúde, com o encerramento recente das urgências noturnas do Hospital dos Covões e a inauguração simultânea de um grande hospital privado. A educação e a água estão também debaixo do fogo do Governo e da troika, consideram os comunistas de Coimbra.
A defesa da produção nacional, a valorização do trabalho e dos trabalhadores são a forma de tirar o País do ciclo vicioso que condiciona o seu desenvolvimento – e evidentemente o do concelho de Coimbra –, mas para tal é fundamental romper com o pacto de agressão. A luta de massas foi considerada como o meio mais sólido para tornar possível uma alternativa.
Foi ainda eleita uma nova Comissão Concelhia.